O futuro da Saúde foi debatido durante 8ª Conferência Municipal

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12/04/2019

Aconteceu durante esta quinta-feira (11/04) a 8ª Conferência Municipal de Saúde. O evento é uma realização da secretaria municipal da Saúde e do Conselho Municipal de Saúde e discutiu “Saúde e Democracia”, tema deste ano.

Durante a abertura o presidente do conselho municipal de Saúde, Marcos Linden falou que “aqui nos vamos plantar uma semente. Vamos discutir e pensar em soluções a serem implantadas na saúde”. Ele também aproveitou para divulgar que as reuniões do Conselho acontecem a cada 3ª terça-feira do mês, às 20h, no plenarinho da Câmara de Vereadores e são abertas à comunidade.

O vice-prefeito José Francisco Ferreira da Luz, representando o prefeito Daiçon Maciel da Silva na ocasião, disse que o momento é ideal para discussão do que queremos para nossa cidade na área da saúde pública.

Após a abertura que também contou com os pronunciamentos do secretário municipal da Saúde, Joy Silva, da secretária adjunta da Saúde do Estado, a primeira dama de Santo Antônio da Patrulha, Aglaé Regina da Silva e do presidente da Câmara, Rodrigo Massulo, iniciaram a apresentação dos eixos.

A promotora pública, Dra. Graziela da Rocha Vaughan Veleda, falou sobre o eixo “Saúde como Direito”, chamando a atenção para a importância da prevenção em saúde como ferramenta para redução de ações judiciais. Disse que as demandas são apresentadas para os Municípios e o atendimento nem sempre atrelado á capacidade financeira da gestão. Ela destacou também a importância do trabalho em rede, com a integração dos mais diversos setores, pois segundo ela, “a saúde está em quase todas as áreas”. Citou o exemplo da segurança, referindo-se especialmente a drogadição, que hoje é um problema de saúde pública. D

Aglaé Regina abordou os eixos “Consolidação dos Princípios do Sus” e "Financiamento Adequado e Suficiente para o SUS". A secretária adjunta da Saúde do RS falou sobre a dificuldade dos governos em repassar valores em dia e em atender as especialidades nos municípios em função da falta de recursos. Ela alertou que com a Emenda Constitucional 095/2016, os recursos para Saúde e Educação estão congelados até 2036 e que isso exige ainda mais economia e adequação da aplicação dos investimentos. Disse ainda que existe uma regulação do Estado que regionaliza o atendimento de especialidades, citando o caso da obstetrícia. “O município perdeu a referência há alguns anos porque deixou de realizar partos. O Estado então passou este serviço para o Município de Osório. Hoje Osório recebe para realizar este atendimento, assim como nós somos para Oftalmologia. Com a vinda da Santa Casa Santo Antônio voltou a lutar para ter a obstetrícia no município”, explicou. Nesse sentido Aglaé aproveitou para lembrar a gestão compartilhada da Saúde, que deve contar com o uso responsável dos serviços. “Os municípios recebem cotas para atendimentos de acordo com a demanda que apresenta. Por isso é tão importante evitar o absenteísmo”, disse.

Na parte da tarde a programação incluiu formação de grupos e apresentação dos trabalhos e escolha dos delegados desta edição.

Confira quem são os delegados que irão representar o Município nas discussões da etapa estadual:

Usuário titular

Arly Maria de Assis, Anália Maria Vieira de Carvalho, Vera Maria de Assis Mohr, Nara Terezinha Menezes Diedrich

 

Usuário suplente

Marcos Augusto Linden e Daiane de Oliveira Jaques

 

Trabalhador da Saúde titular

Ana Ivani Moraes e Leila de Oliveira Santos

 

Trabalhador da Saúde suplente

Jane Castro Ramos Machado

 

Gestão/prestador de serviço

Silvia Regina Ceccato e Rosimeri da Silva Nunes

 

Gestão/ prestador de serviço suplente

Eva de Fátima Silva Oliveira

Secretaria Municipal da Saúde - SEMSA